Oração do Professor
Mesmo que eu fale todas as línguas dos
homens e dos anjos, se me falta o amor, sou como um sino que tange.
Mesmo que eu deslumbre todos os alunos e lhes fale maravilhas sobre todos os temas, se me falta o amor para lhes chegar ao coração, com mensagem de verdade e vida, sou como um disco a repetir palavras alheias, sem compromisso pessoal.
Mesmo que eu consuma a saúde em anos de
trabalhos no magistério, se não tiver amor, isto de nada me adianta, pois estou
longe de meus alunos e lhes dou tudo que tenho, exceto entregar-me a mim mesmo.
O amor é paciente e respeita o ritmo de crescimento de cada aluno. O amor é serviçal e se entrega sem reservas.
O amor não é invejoso e reconhece, com alegria, todo o bem que existe no outro.
O amor não se envaidece, porque dá com a simplicidade do irmão e com a simplicidade do povo.
O amor não busca os próprios interesses, pois quer o bem e o crescimento do outro, a ponto de se esquecer de si mesmo.
O amor não se irrita, nem perde o controles
e a paz diante dos desfeitos do aluno; corrige-o para seu bem e não para
desafogar a própria impaciência.
O amor tudo desculpa, porque conhece e
compreende o coração do homem.
O amor jamais cessará. A docência é apenas
uma tarefa no caminho.
Quando chegarmos à meta, não haverá sábios nem ignorantes, pois seremos todos irmãos. E tudo que houvermos semeado, só permanecerá o AMOR!
(Autor desconhecido)