segunda-feira, 16 de março de 2020

A Vida é o Fio Condutor

A cidade de Tefé fica no coração da Amazônia. Aqui viajamos nas diversas velocidades, das mais rápidas a mais lenta, do ritmo do ar a velocidade das águas. E nestes ritmos, velocidades, caminhos de águas e etc., a vida e a missão vão nos proporcionando experiências espetacular do encontro e reencontro com a vida da Amazônica. As águas nos permite chegar desde os mais próximos aos mais distantes. Põe-nos em contato com o sorriso das crianças, no tímido jeito de ser de muitas pessoas no primeiro contato, nas histórias dos mais experientes, nas danças culturais da região, na convivência e acolhida.
Não existem estradas, tudo é de barco… Oportunidades para vivenciar a realidade, ou seja, dormir em redes, comer comidas típicas, viver os costumes e cultura local. Enfrentando os banzeiros e tempestades nas águas do Rio Solimões, presenciando a rotina de vida de um povo simples e muito acolhedor, que vive regido pelas águas dos rios e lagos.
Um povo acolhedor, simples, humilde e de muita fé na vida. Muitos moram a beira dos rios em casas de madeira ou casas flutuantes.
Vivem daquilo que o rio e a mata lhes concede – peixe, caças, frutas, açaí e outros frutos da região.

O Retorno sempre nos deixam boas memórias



Afinal, que significado teria a vida sem o outro?
O outro, em algumas coisas pode ser parecido comigo, em outras coisas poder ser que em nada somos iguais, mas para conviver bem, precisamos saber que existem as diferenças e nas diferenças, o respeito pela diversidade. Respeitar as diferenças físicas, valorizar outras culturas e escolhas religiosas entre outros. 
Nós, seres humanos, não fomos criados para vivermos sozinhos e isolados. Ninguém de nós consegue viver totalmente sozinho, sem a ajuda de ninguém. Nós precisamos uns dos outros. Precisamos de amor, de carinho, de cuidado, de auxílio. Enfim, precisamos de pessoas que se preocupam com a gente. 









A convivência foi e sempre será o maior de todos os desafios humanos. Ninguém está destinado à solidão, pois todos foram feitos para a convivência. Estar lado a lado com a diversidade é uma oportunidade única de crescimento e aprendizado. 












Os rios trazem referências culturais importantes sobre a sociedade humana, expressando modos de vida e implicações no cuidado ou falta do cuidado.
Para tornar o nosso planeta terra um lugar melhor, é preciso repensar o nosso agir nas pequenas coisas do dia a dia que envolve o nosso convívio com o outro e o meio ambiente.
Quantas vezes encontramos pessoas que dizem valorizar a vida, o meio ambiente, a solidariedade... E depois percebemos que na pratica, vivem de forma egocêntrica preocupada apenas com o seu próprio bem estar.








Os  rios nos ensinam valores com base no convívio e na cooperação com os outros, desenvolvendo a sensibilidade de uma vida integrada com as diversidades.



A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil. (Mario Quintana)


Conviver é um desafio permanente.



Um Horizonte distante, um céu azul, um místico por de Sol, um Rio Solimões, Rio Negro e outros Rios, Eu e uma Imensidão de Sentimentos.

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